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Para manter obras, UFSM precisa de quase R$ 6 milhões para este ano

Hoje, há 13 obras em andamento e que, a princípio, estão sendo projetadas para serem entregues ainda neste ano. Deste total, 10 delas ficam no campus sede, duas (em Cachoeira do Sul) e, uma, em Palmeira das Missões. Elas, juntas, somam R$ 49,1 milhões. Deste valor, R$ 43,3 milhões já foram pagos pela UFSM (ou estão empenhados aguardando a finalização de etapas pelas empresas). De qualquer maneira, a instituição necessitaria de R$ 5,8 milhões para finalizar as obras com previsão de término para este ano. 

Ainda no ano passado, a UFSM entregou 20 obras que, juntas, tiveram investimentos de R$ 51,1 milhões. Sendo 14 delas, no campus sede; três, em Cachoeira do Sul; duas em Frederico Westphalen e, por fim, uma em Palmeira das Missões. Todas essas obras foram executadas por meio de recursos próprios e também através dos chamados Termos de Execução Descentralizada. 

No cenário atual, Burmann afirma que, se não houver qualquer aporte financeiro, as obras seguem "no máximo" até março.

REDUÇÃO DE 50%
No ano passado, a UFSM teve um aporte de R$ 14 milhões para contemplar a rubrica de investimento (obras, equipamentos, laboratórios, etc.). Já para este ano, a projeção é que a Federal conte, se der tudo certo, com a verba de R$ 6,6 milhões. Assim, de um ano para outro, uma queda de 53%.

O reitor, contudo, busca em Brasília, junto ao MEC e ao Ministério da Economia, a liberação de um valor de R$ 5 milhões por meio do chamado Termo de Execução Descentralizada (TED), que é uma forma de contemplar demandas que, inicialmente, não estavam previstas junto ao orçamento. Isso daria uma ligeiro gás para assegurar a continuidade das obras, ainda que em ritmo bem aquém do desejado. Com esses R$ 6,6 milhões para este ano, Burmann afirma que a ideia é usar boa parte do valor para as demandas dos setores de TI da instituição.

NADA PACTUADO
Fora do campus sede, a maior preocupação da Reitoria é com a unidade de Cachoeira do Sul, que começou a ser construída em 2013. Dentro da primeira fase, o governo federal comprometeu-se em repassar R$ 130 milhões à universidade. Porém, pouco mais de 12%, até o momento, foi repassado, o que representa R$ 15,6 milhões. Sendo que, de 2015 a 2017, o governo federal não repassou nenhum centavo à instituição. O que levou a Reitoria a aportar recursos próprios para manter as atividades.

O projeto, inicialmente, previa 40 prédios (em uma área de 80 hectares). Mas dos 12 prédios iniciados, apenas três foram entregues nos últimos cinco anos. Há, atualmente, sendo executados dois blocos, uma casa do estudante e ainda uma central de laboratórios. A Federal mantém na unidade mais de 900 estudantes, mas poderia já ter 1,2 mil alunos se a primeira fase tivesse sido concluída. Ainda há o drama da falta de profissionais. São, ao todo, 130 servidores (entre professores e técnicos) para as cinco graduações ofertadas.

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